terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Era de ouro


Hoje eu conquistei meu espaço na linha do tempo
e os pedaços perdidos costurados foram sendo
O sorriso retornou à face de olhar mui sensível
e meus pulmões se preencheram do vento-vida
Nem a fatalidade de estar morrendo me tira alegria
depois da tempestade, o sol nasce em meus dias
Eu nunca fui tão feliz, tão independente de amor
porque aprendi a escrever sem pressa no texto-vida
Como a folha-passado rasgou, aposentei a borracha
É uma nova era, as chuvas roladas secaram do olhar
Eu não espero mais nada senão viver cada instante
na intensidade da vida que me fez ser constante
O céu me privilegiou de bênçãos ditas eternas
amanhã não interessa, hoje cresce a flor-materna

Nenhum comentário:

Postar um comentário