terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Soneto da lua
Senti-me de repente à noite presa
Olhei para a janela e vi uma grade
Observei a lua, quis sua liberdade
Como ela é linda em sua natureza
Nunca vi algo de tão grão beleza
Suspensa no ar, que imensidade!
Queria dela sua imortalidade
E ter de volta toda minha pureza
Mas as saídas estão fechadas
As estradas, agora, abandonadas
E o ar grita um som funéreo
A dor que sinto, confesso é grave
Do meu coração perdi as chaves
E ela continua sendo o meu mistério
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