As Flores do Bem: Pequena cantiga

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pequena cantiga

Meu amado
De olhos cansados
Sempre amarei!

Sua vida
Assim tão sofrida
Sempre amarei!

Seu cheiro
(louca me tremo)
Sempre amarei!

Seu desejo
E o suave beijo
Sempre amarei!

Dou-lhe afeto
E porque me completo
Sempre amarei!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Prefácio

Caros leitores,

Este livro é uma agradável novidade no mundo da poesia. Le Savoldi expõe seus sentimentos sem máscaras nem retoques. Além de sinceros, são belos.

As Flores do Bem não se opõe à obra de Baudelaire. Nos dois projetos, encontram-se ingredientes como sentimentos intensos, colocados de forma sutil e, desta vez, escrito por mãos bem femininas.

Eu só posso chamar de irresistível, a vocação daqueles que produzem a cultura nos horários vagos sem pensar na contrapartida financeira, pelo simples fato de serem apaixonados, por amor ao ofício.

Escrever é um dom que Andressa tem, juntamente com a predestinação que faz superar desafios e considerá-los menores do que são.

Além de suprir a alma, a poesia registra a passagem do homem neste mundo, melhor do que a própria história. Qual recurso poderia informar com mais precisão o que pensam e o que sentem as pessoas sensíveis deste mundo?

Le Savoldi consegue ver todo dia um pôr do sol diferente, e, mais do que isso, consegue se emocionar em todos eles. Seu estilo tem um pouco de Vinícius e de Clarice, só que essa é a poesia da Le.

Este livro é mais do que um convite: é uma oportunidade de ver o mundo sob o olhar atento da poeta.

Elias Daher Junior

Presidente do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal

Breve introdução

A poetisa que há em mim traduz meu eu profundo.
Sentir faz-se necessário. Poesia é mais do que versos que rimam, é a pulsão da vida que traz nas palavras o significado do existir.
Esta obra fala sobre o tempo, eterna série ininterrupta de instantes, que data nossa chegada e nossa partida. O tempo é implacável, porém, aplacável é a poesia...
Esta obra fala sobre o vento, coisa abstrata (e gostosa) que a gente sente e, no entanto, não vê. Ah, o vento... traz lembranças e promove mudanças... nesse tempo!
Esta obra fala sobre o sonho. Sonho? A fantasia da vida, nossa utopia.
Enfim, esta obra fala sobre o amor... A maior virtude que um homem pode possuir, e também sua maior dor.
Esta é poesia, por isso, não basta ler... É preciso sentir!

A POETISA.